Posts com Tag ‘dia de céu cheio’

No meio da noite uma dor aguda, um estranhamento mútuo sem razão. Ela se foi, não disse bem o motivo. Imagino que cansou ou que se cansa, até mesmo que é bipolar, eu não sei. Imagino que imagina coisas e as torna reais. Mas aí seria eu imaginando coisas e as tornando reais. Afinal, não é isso a imaginação?

A mente, mente.

Fé voraz que seria pior ou que seria melhor sem viver, sem sentir de verdade onde dói. Talvez no túmulo, o cúmulo do fim. Quem sabe a sombra de uma figueira antiga,  num dia cheio de céu e sol manso de inverno. Um pique-nique improvável. Dispostos sobre o chão os dias de paixão e delírio, uma fina taça de rosé, alguns cigarros, sorrisos, suspiros…